PF apura superfaturamento em contratos sem licitação no Hospital Federal de Bonsucesso na pandemia

  • 01/07/2025
(Foto: Reprodução)
Ao menos 2 aquisições são investigadas: uma para entregar luvas, outra para fornecer o medicamento Omeprazol. Em ambos os casos, segundo a PF, os valores contratados foram excessivos. Grupo Hospitalar Conceição, que administra o local, disse que está colaborando com as autoridades. PF apura superfaturamento em contratos sem licitação no Hospital Federal de Bonsucesso na pandemia A Polícia Federal (PF) iniciou nesta terça-feira (1º) a Operação H. Pylori, contra suspeitas de fraude em contratos emergenciais de R$ 1,3 milhão firmados pelo Hospital Federal de Bonsucesso em 2020, durante a pandemia da Covid-19. A PF apura se houve superfaturamento no fornecimento de insumos. Agentes saíram para cumprir 12 mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Duque de Caxias. A ação conta com a cooperação do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Hospital Federal de Bonsucesso, Zona Norte do Rio, em imagem recente Divulgação/Grupo Hospitalar Conceição Luvas e remédio para o estômago Ao menos 2 contratos com dispensa de licitação são investigados: um para entregar luvas, outro para fornecer o medicamento Omeprazol. Em ambos os casos, segundo a PF, os valores contratados foram excessivos, mesmo considerando os preços elevados durante a pandemia, especialmente quando comparados aos de outras aquisições realizadas pela Administração Pública. A PF descobriu que a empresa escolhida era uma gráfica com endereço na Urca, na Zona Sul do Rio. A poucos meses da assinatura, o estabelecimento não possuía funcionários nem tinha autorização da Anvisa para operar no segmento. Ainda de acordo com as investigações, a apresentação de propostas foi realizada com prazos extremamente curtos, e a consulta de preços foi simbólica, “só contando com a participação daqueles que já tinham informações acerca da contratação”, como funcionários do hospital e empresas de fachada. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e lavagem de dinheiro. O nome da operação faz referência à bactéria H. pylori, responsável por infecções no estômago, tratadas com Omeprazol. Em nota, a diretoria executiva do Grupo Hospitalar Conceição informou que “as investigações referem-se a fatos ocorridos em administração anterior à atual.” Ainda de acordo com o comunicado, a Superintendência do Hospital de Bonsucesso “está colaborando de forma plena com as autoridades competentes.” Por que os crimes prescrevem? I g1 Explica

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/01/pf-apura-fraude-em-contratos-emergenciais-na-pandemia.ghtml


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