Polícia apreende trator sujo de sangue em lixão onde catador desapareceu em Magé, no RJ; família diz que vigia sumiu com corpo

  • 08/07/2025
(Foto: Reprodução)
O corpo do rapaz de 25 anos não foi achado. Testemunhas afirmam que ele foi baleado por um vigilante após discussão sobre cobrança de taxa ilegal. Parentes acreditam que Rafael esteja morto. Polícia investiga desaparecimento de catador de material reciclável em Magé A Polícia Civil do Rio apreendeu nesta terça-feira (8) um trator com marcas de sangue no lixão onde o catador de recicláveis Rafael Silva de Souza, de 25 anos, desapareceu em Magé, na Baixada Fluminense. Familiares do jovem dizem que o corpo dele sumiu depois que ele foi baleado por um vigia no local. Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense buscaram pelo corpo do rapaz no lixão de Bongaba, mas não encontraram. Parentes afirmam que ele desapareceu no dia 2 após ser baleado por um vigilante e consideram que ele já esteja morto. Um protesto foi feito na Rodovia Rio-Magé durante esta tarde. Amigos e parentes de Rafael estão fazendo buscas por conta própria e cerca de 50 pessoas passaram o dia tentando encontrar o corpo do rapaz. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. De acordo com outros catadores, Rafael foi abordado por um vigia que exigia uma “diária” de R$ 50 a R$ 60 para permitir o trabalho na área — prática considerada ilegal. Ainda segundo os relatos, mesmo após já ter pagado a quantia a outro segurança no início do dia, Rafael foi cobrado novamente após a troca de turno. Sem dinheiro, ele se recusou a pagar. Testemunhas afirmam que houve uma discussão, e o vigilante atirou contra Rafael e o derrubou. Outros tiros teriam sido ouvidos em seguida. Estima-se que Rafael tenha sido atingido por pelo menos 3 disparos. Quando a família chegou ao local, o catador já havia desaparecido. O vigia suspeito não foi mais visto. O catador Rafael Silva de Souza Reprodução/TV Globo “Ainda temos esperança de encontrar o corpo do meu primo. Só vamos sair daqui com uma resposta para que o suspeito pague pelo que ele fez”, declarou Yan Canuto Santos. O caso foi inicialmente registrado na 66ª DP (Piabetá) e encaminhado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que está à frente das investigações. Em nota, a Prefeitura de Magé lamentou o ocorrido e informou que o vigilante envolvido foi exonerado. A administração municipal afirmou ainda que colabora com as investigações e reforçou seu compromisso com a segurança e o respeito à vida. Veja, abaixo, a íntegra do posicionamento: "A Prefeitura de Magé informa que vem buscando junto com o INEA soluções definitivas para o descarte dos seus resíduos, tendo sido criado um Grupo de Trabalho com essa finalidade. Informa ainda, que o fechamento do aterro causaria um problema sanitário gravíssimo, o que motivou o cancelamento da Notificação de Fechamento, anteriormente emitida pelo INEA. Na data de hoje, a Prefeitura apresentou toda a documentação relacionada ao aterro à Delegacia responsável pela investigação sobre o caso. Quanto às denúncias de cobranças irregulares por parte de vigias no entorno do local, a Prefeitura repudia qualquer prática ilegal e informa que medidas administrativas e legais já foram adotadas para coibir irregularidades e garantir o correto funcionamento do serviço. A Prefeitura exonerou imediatamente o vigia do aterro e determinou a instauração de sindicância administrativa para apurar eventual responsabilidade funcional do servidor público".

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/08/investigacao-catador-desaparecido-rj.ghtml


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